Tudo aquilo que eu julgo acreditar, eu realmente acredito? Ou me fazem pensar que eu acredito? Essa palavra acreditar é muito mais complexa do que se pode imaginar...afinal, se eu tenho a sensação de viver uma ilusão, o que seria então, acreditar? Se tudo que leio, vejo e ouço me influência a acreditar em algo, como posso fazer para saber separar o real e a ilusão,a verdade e a mentira??
Até aonde meus olhos são capazes de enxergar? E apartir daí quais realidades sou capaz de suportar? Até que ponto estou pronto para entender a vida e seus misterios? Estaria eu pronto para encarar "Deus"? Estaria eu pronto para descobrir que "Deus" não existe? Em quem eu me transformaria depois disso? E como eu veria as pessoas? Com mais amor? Com mais indiferença?
Estou eu pronto para entender que o mundo é ruim e não vai mudar? E que as pessoas são más por natureza, e a bondade é um dom que somente alguns recebem? Eu estou pronto para compreender que as minhas perguntas não significam nada? Que as respostas não estão nas estrelas, nem no céu, muito menos no inferno? Seria inocencia acreditar que as respostas estão dentro de mim? E de que todo ser humano é capaz de fato de brilhar como uma estrela? Como eu poderia me tornar um ser humano melhor? Ouvindo mais as pessoas? Falando mais com as pessoas???
Bem, há um tempo atras, um bom tempo, eu queria ser uma pessoa 'importante'.......uma dessas pessoas que vivem com um sorriso na cara. Até ja cheguei a imaginar como seria eu no Faustão...e a platéia batendo palmas...para mim, como se eu fosse alguem....especial!! O reconhecimento parece ser tão prazeroso!! A doce ilusão de que voce representa mais do que voce realmente é!! Eu não vejo mais razões para querer esse tipo de reconhecimento, não quero ilusões, não preciso de orientação psicologica para saber quem eu sou, não quero um santo para idolatrar, não vejo razão para me drogar, não quero nada que venha distorcer a minha realidade, pois, é ela que eu quero.
São tantas perguntas a fazer, e ninguem consegue responder. Tudo parece grande demais para ser comprendido, quando talvez, o melhor a fazer é ver a vida como uma coisa única, que vem e depois passa, porque não é extamente isso que ela é? Se alguma coisa vai acontecer depois, bem, veremos..., mas talvez, por isso, seja tão importante para alguns acreditar...a unica certeza é o presente, assim eu entendo. Respostas....quem sabe a morte....acredito que não, Deus?rsrs....quem sabe!?!? No fim, não existe certo ou errado, tudo é uma questão de acreditar!! Mesmo quando nem voce sabe no que esta acreditando!
Esse blog não tem proposito, ele é um desproposito total. E pensando nisso, decidi aqui postar todos os despropositos da minha mente...que não são poucos!!!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Ainda termino esse!!
Nesse Brasil cheio de iê iê iê, safadeza, carnaval, preconceitos, cinismo -como somos bons no cinismo, hein!?- como esse país é cheio de alegorias, cheio de supostas verdades e entalado de moralidade. É impressionante tudo que acontece nesse país! Normalmente achamos que tudo não passa de paranóia de gente pra lá de esquisita, mas esta tudo muito estranho. Nessa luta não tem mocinhos, só tem bandido, então pra quem vamos torcer?...Para o menos mal??
Mas quem foi o sacana que nos ensinou que realmente existe esse lance de cara legal e o filho da puta do cara mal?...o cinema americano? a literatura? as religiões -Deus e o Diabo- , não importa!
Seja quem foi, fomos muito bem ensinados. Mas, seria interessante o dia em que todos percebemos que somos o bem e o mal, não nesse conceito burro que estamos acostumados, e sim na tentiva de entender que esses dois são uma coisa só! Ninguem consegue separar os dois (Jesus? talvez..quem sabe?) somos todos caras legais e somos tambem uns safados!.......outra hora eu termino!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
29/11/99
Dia 29/11/99 eu estava em casa mexendo nas coisas velhas do meu pai, até então fita K-7 era o maximo, ao menos ainda era pra mim. E vasculhando algumas daquelas fitas, vejo uma que tem escrito: 29/11/89. A curiosidade na hora tomou conta. Uma coisa meio, 'que coincidencia da porra', coloquei pra tocar. Depois disso, nada foi como antes. A primeira musica que eu ouvi foi uma que somente depois eu descubriria se chamar 'Por quem os sinos dobram', quando a musica acabou eu estava perplexo, porque, aquilo que eu tinha acabado de ouvir fazia todo sentido, o cara estava dizendo coisas que eu pensava, acho que pensava talvez não seja a palavra mais sensata, ele estava dizendo coisas que eu sentia, só não sabia expressar.
'Nunca se vence uma guerra lutando sozinho
Você sabe que a gente precisa entrar em contato
Com toda essa força contida que vive guardada
O eco de suas palavras nao repercutem em nada
É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro
Evita o aperto de mão dum possível aliado
Convence as paredes do quarto e dorme tranquilo
Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo
coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz
coragem, coragem, eu sei que você pode mais'
Para uns pode parecer exagero, mas eu me tornei a pessoa que sou(boa ou ruim, não importa) por sofrer muita, mas muita influencia do Raulzito. Dos 14 aos 19 anos eu busquei tudo que podia absorver do Raul. Eu não sei dizer quem eu seria hoje se por acaso não tivesse ouvido aquela fita cassete no dia 29/11/99. Hum...minha mãe nasceu nesse dia.
Eu passei o dia ouvindo aquele fita, na semana seguinte fiz meu pai comprar o album 'O dia em que a Terra parou' e logo depois, 'Gita', tudo era chocante pra mim, aquele periodo foi de pura metarmofose, em um ano a discografia do Raul estava feita! Devidamente guardadas. Pena que uma vez numas férias que fomos para a "bendita" Bahia, enquanto dormiamos, alguem estava roubando o carro do meu pai e levando de brinde a discografia do Raul! Espero que o Raul tenha ajudado o ladrão a aprender alguma coisa.
Bem, depois fiz o obvio e baixei a dicografia do Raul na "maldita" internet!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
?
Sim, eu estava andando pela rua e o cachorro começou falar comigo. Ele disse como é dificil essa situação em que estamos. Eu não entendi bem o "estamos", afinal, ele estava falando de nós? Porque isso seria muito estranho! Ou estava ele falando de alguem que até então não tinha mencionado. Bem, não sei dizer. Ele continuou, falava sobre como o seu dono não entendia nada de ser dono. E que, inclusive, a palavra dono traz baixa auto-estima pra qualquer um, que não seja dono, é claro! E foi além, me contou sobre quando ele viajou para China, foi uma época terrivel, disse ele. Na china eles adoram carne de cachorro.
Foi uma boa conversa!
Agora, fico a me perguntar: Aonde foi que eu esqueci aquilo que tinha que lembrar e por onde anda aquele pensamento que eu quero achar?
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